A busca incansável pela perfeição pode até ser boa se aparecer de forma
equilibrada, podendo nos motivar a sair do lugar e ajudar no alcance de
melhores resultados!
O problema é quando ela aparece em excesso e vem acompanhada de
pensamentos negativos sobre si mesmo, de um medo muito grande de errar,
da não valorização de pequenas vitórias (sempre achando que não foi mais
que a sua obrigação), do foco em atingir metas irrealistas e nas “falhas” e a
sensação de que nunca é o suficiente.
A cultura ocidental enfatiza a importância de sermos gentis com nossos
amigos, familiares e vizinhos que estão lutando na vida. Contudo, não nos
ensina a adotar gentileza conosco.
Quando alguém comete um erro ou falha de alguma forma, essa pessoa
possuí mais propensão a se auto julgar e se culpar pelo erro cometido do que
se abraçar em demonstração de acolhimento, não é verdade? Provavelmente,
até o pensamento de se autoconfortar parece absurdo. Mesmo quando os
nossos problemas decorrem de forças fora do nosso controle, a autobondade
não é uma resposta culturalmente válida. Ao longo da vida, aprendemos que
indivíduos fortes devem ser silenciosos e capazes de controlar seu próprio
sofrimento.
A prática de ser gentil consigo mesmo, não é ser permissivo e ter dó, mas sim
uma tentativa de aceitar e entender nossas imperfeições e vulnerabilidades,
que todos nós temos.
A prática da autobondade significa interromper o autojulgamento constante e
os comentários depreciativos internos que a maioria de nós vê como algo
normal. “Você deveria estar trabalhando mais”; “Você não dá conta de nada”;
“Você é um incompetente”; “Você está ficando para trás”; “Você não vai dar em
nada”.
Ser gentil consigo mesmo é se olhar no espelho e compreender as nossas
manias e fraquezas ao invés de condená-las. É se permitir ser emocionalmente
movido pela própria dor, parando tudo para dizer:
- Está tudo tão difícil agora.
- Como posso me cuidar e me confortar nesse momento?
- O que eu costumo fazer pra me sentir mais acolhida?
- Assistir uma série?
- Fazer minha comida preferida?
- Conversar com um amigo?
- Comer um chocolate?
Infelizmente, muitas pessoas acreditam que não devem ser gentis consigo mesmos, especialmente se receberem essa mensagem na infância. Mesmo indivíduos que querem ser mais gentis e ficariam felizes em acabar com seu tirano interior, muitas vezes não acreditam que essa mudança seja possível.
Por terem desenvolvido um hábito tão enraizado de autocrítica, não acreditam
ser realmente capazes de exercitar a autobondade. Felizmente, ser gentil
consigo mesma é mais fácil do que você pensa. Pratique.
Terapia Casule
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