Sem dúvida um dos bordões mais conhecidos dos desenhos animados da década de 60. A dupla de personagens criada pelos estúdios Hanna-Barbera, Lippy e Hardy viajam pelo mundo em busca de sucesso e fama.
“Oh vida, oh céus, oh azar… isso não vai dar certo!”
O leão Lippy é um otimista, acredita sempre que tudo vai dar certo e que o vento sempre sopra a seu favor. Já a hiena Hardy, é um pessimista, que não só espera o pior de tudo, como afirma que se alguma coisa tem chance de dar errado, então vai dar errado.
Quem não conhece alguém assim? Ou quem nunca teve pensamentos semelhantes ao do Hardy?
Isso acontece devido ao viés da negatividade. O viés é a tendência a prestar mais atenção em determinadas coisas do que em outras. Segundo a neurociência, os seres humanos desenvolveram ao longo da evolução da espécie uma tendência a se sentirem mais afetados por aspectos negativos do que por outros positivos. É como se fosse uma “programação” que auxiliou o homem primitivo a garantir a sua sobrevivência nos primórdios da nossa existência.
Sendo assim, nos importamos mais com as críticas do que com os elogios, nos afetamos mais pelas más notícias do que pelas boas, e qualquer acontecimento negativo fica gravado mais profundamente na memória do que um positivo. Como explicou o neuropsicólogo Rich Hanson : “o cérebro é como o velcro para experiências negativas, mas o teflon para experiências positivas”.
E o que fazer para evitar o viés da negatividade?
Para escapar deste comportamento de só notar o que é negativo uma dica é aumentar sua autoconsciência, o que envolve estar atento aos diferentes aspectos do eu, incluindo traços, comportamentos e sentimentos. Ela é a principal aliada contra a negatividade, pois nos ajuda a perceber o todo, e não só aquilo para o qual nossa atenção está focada.
Martin Seligman, um dos criadores do conceito de Psicologia Positiva, argumenta que os pensamentos negativos são aprendidos, assim como os pensamentos positivos e otimistas também. Para ele, a positividade pode ser desenvolvida, bem como, todos os demais aspectos relacionados a ela.
De fato, quando adotamos uma atitude positiva, acreditando em nós mesmos e que coisas boas irão acontecer, nosso corpo libera uma carga de hormônios naturais como: dopamina, serotonina e endorfina. O que gera uma sensação de bem-estar, nos sentimos mais dispostos e otimistas em relação ao futuro.
Assim, podemos dizer que as emoções positivas são uma espécie de combustível, que além de nos fazer perceber a vida por novos ângulos, nos faz sorrir mais e viver mais intensamente os bons momentos. Também nos ajudam a ter mais foco, a desempenhar de forma melhor o trabalho e as tarefas do dia a dia,
fortalecendo nossos relacionamentos familiares, amorosos e profissionais.
E como fazer para ter uma atitude mais positiva?
Um passo importante é descobrir que adotar uma postura de positividade dependerá de uma escolha, ou seja, trata-se de fazer opções mais conscientes .
Por exemplo, substitua perguntas como: “O que está dando errado? “ Porque não sou capaz de conquistar meus sonhos?”
Por outras, como: “O que está caminhando bem na minha vida? Quais minhas qualidades e forças positivas?” Ao mudar as perguntas mudamos o foco.
Não se trata de simplesmente ignorar o que não está funcionando bem, estes fatores também merecem
atenção e análise realista para uma resolução adequada. Entretanto, por meio deste enfoque nas nossas potencialidades de forma mais apreciativa, podemos ampliar o conhecimento sobre nossas motivações, capacidades e qualidades.
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