Criada pela escritora Eleanor H. Porter em 1913, Poliana é uma criança que apesar das dificuldades, virou símbolo de otimismo por sempre tentar extrair a parte boa dos obstáculos encontrados ao longo de sua vida.
Falando em crianças, elas são um bom exemplo de otimismo. Quando um bebê começa a tentar dar os seus primeiros passos, apesar de cair inúmeras vezes ele continua tentando, e mesmo que alguém lhe diga que não vai conseguir, ele não deixa de tentar, porque senão nunca irá conseguir andar sozinho.
Com esse exemplo, é possível observar que o otimismo é adaptativo, e se não fosse esta disposição para encarar as coisas de forma positiva e esperar que o resultado seja o pretendido, o ser humano jamais seria tão evoluído.
Segundo a psicóloga Lidia Weber, ser otimista não se reduz a pensamentos positivos. Seu fundamento se encontra na maneira como se pensa sobre as causas. E a diferença entre o otimista e o pessimista está na forma de eles explicarem a causa de eventos ruins ou bons que lhes acontecem no cotidiano.
Se você tem dificldade para enxergar o que há de positivo nas situações que vive, se se concentra mais no problemas que nas soluções, pode ser que seu estilo emocional seja pouco resiliente, como define o neurocientista americano Richard Davidson.
Quem tem pouca resiliência, tem dificuldade em se desprender do sentimento de raiva, tristeza ou qualquer emoção negativa após algum tipo de aborrecimento. E além de se recuperar mais rápido de adversidades, os otimistas tem a capacidade de manter sensações positivas por períodos prolongados de tempo.
Mas como fazer para se tornar “Poliana”? É preciso entender que ser otimista não é sinônimo de ignorar a realidade, mas sim conhecer a si mesmo, conhecer também os limites e entender que existem problemas com todas as pessoas e por fim, as variáveis que controlam nosso comportamento.
O otimismo é essencial para alcançar o sucesso. Esta disposição nos ajuda a manter o foco nos objetivos, a superar dificuldades e a encontrar soluções para o que parece ser impossível de se resolver. É o otimismo que nos permite seguir em frente após as adversidades, e é com ele também que superamos a tristeza e acreditamos que o amanhã pode ser bem melhor.
Como então mudar de atitude? A Terapia Congitvo Comportamental é uma forma de treinar a mente, com ela se aprende lidar com as ideias negativas e a entender como os pensmentos fluem.
Porém, essa mudança de direção não vem de uma hora para outra. Se estamos acostumados a fazer as coisas de uma determinada maneira, será mais fácil continuar no velho caminho do que explorar um novo. As dificuldades não devem nos prender, mas sim servir de incentivo para que comecemos a acostumar nossos olhos a enxergar um lado mais positivo da vida.
Por isso, chegar mais perto do otimismo é uma questão de prática, adaptação e não apenas só de vontade. Para ter controle dos pensamentos é necessário ter técnica e paciência.
E é claro, coisas ruins acontecem com todo mundo, não importa se você é otimista ou pessimista, seja uma tragédia, desemprego, violência, etc.. Mas não se esqueça de que o otimismo pode ajudar a você se refazer mais facilmente!
Algumas razões pelas quais é importante manter uma atitude otimista:
– Ajuda a manter a perseverança e motivação para alcançar o sucesso
– Aumenta a inteligência e a criatividade
– Aumenta as competências para alcançar objetivos
– Permite o crescimento pessoal
– Melhora a saúde