Os brinquedos já não interessam mais, o corpo começa a se transformar… Agora, o diálogo muda um pouco: adolescentes querem ter opinião própria e eles precisam ser ouvidos para que os limites possam ser impostos pelos adultos sem grandes conflitos. Mas como orientar os filhos nessa época de descobertas?
Crescimento dos pelos pubianos: há aulas na escola sobre este assunto. E, desde criança, os filhos já observam a diferença entre os corpos deles e dos adultos. Eles podem se irritar, mas sabem que isso vai acontecer, pois estão crescendo.
O menino muda a voz: os pais costumam ter mais problemas em lidar com isso que os filhos, que dão risada de si e dos outros. Os adolescentes aprendem sobre o assunto na escola e convivem com outros colegas na mesma situação.
Vergonha das mudanças no corpo: é mais comum quando o adolescente se destoa muito dos demais. Muitas vezes, uma simples conversa não basta: é preciso buscar ajuda profissional.
A primeira menstruação: é interessante preparar a filha para esse momento inevitável. Mas não fique ansiosa, nem esperando que venha logo, pois isso causar um certo desconforto. Importante: leve a menina ao ginecologista.
Masturbação: essa é uma das situações que entra na questão da intimidade. Em geral, os adolescentes aprendem sozinhos, pois é uma relação com o próprio corpo. Caso você surpreenda uma masturbação, pode explicar o que é, falar da privacidade…
Primeiro beijo: em geral, os filhos dividem esse momento com os colegas da mesma idade – os pais não precisam dar conta de tudo. Se sentir necessidade de dar algum conselho, fale do respeito a si mesmo, mas como forma de dica, não de bronca.
Surgimento de espinhas: se os pais tiveram acne na fase da adolescência, podem levar o filho a um dermatologista antes que o problema apareça. Mas existem as espinhas que aparecem no dia “daquela festa”. Para essas situações, é preciso calma e um corretivo facial, pois os choros serão inevitáveis.
Acentuação da libido: o prazer começa a se apresentar de forma mais sexualizada. Mas esse não é um assunto para ser conversado formalmente. Se os pais ensinaram os filhos a controlarem suas vontades em outras áreas, não terão problemas agora.
A primeira vez e a prevenção de DST’s e gravidez: como as informações estão em toda parte, muitos adolescentes sabem mais que os adultos, mas não significa que saberão agir com maturidade. Então, converse sobre isso com naturalidade, não como um tabu.
Comportamento homossexual: é preciso saber diferenciar a escolha, a personalidade ou a curiosidade. Os pais podem procurar ajuda profissional para entender melhor como lidar com essa situação, aceitando a orientação sexual do filho.
FONTE:http://papofeminino.uol.com.br/mulher/filhos/como-lidar-com-a-puberdade-dos-filhos/