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TOD – Transtorno Opositivo Desafiador

Atualizado em 07/08/2018
Por Redatora Casule

TOD – Transtorno Opositivo Desafiador

Atualizado em 07/08/2018
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TOD – Transtorno Opositivo Desafiador

O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é um dos distúrbios mais comuns na infância. De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5ª edição (DSM-5), o TOD é uma condição que afeta diretamente o aspecto comportamental onde a criança ou o adolescente apresenta um quadro de irritabilidade, padrões persistentes de comportamentos negativistas, desobedientes e desafiadores.
O TOD faz parte do grupo de transtornos chamados disruptivos, isso porque as crianças que os apresentam tendem a causar perturbação para aqueles ao seu redor, se colocando em conflito com normas sociais ou figuras de autoridade. Crianças e adolescentes com TOD são rebeldes, teimosos, se opõem a adultos e se recusam a obedecer. Frequentemente tem explosões de raiva e dificuldade para controlar suas emoções.
Obviamente, qualquer criança ou adolescente, por mais comportada que seja, pode, ocasionalmente ser hostil ou se recusar a cooperar, no entanto, naqueles diagnosticados com TOD, esses comportamentos de raiva, oposição e agressão são constantes.
Usualmente, elas tendem a ser ressentidas e facilmente se aborrecem com as outras pessoas, a quem culpam por seus próprios erros e dificuldades. Elas geralmente tem uma baixa tolerância à frustração e rapidamente perdem a paciência. Essas crianças costumam ser discriminadas, perdem oportunidades e desfazem círculos de amizades. Não raro, sofrem bullying e são retiradas de eventos sociais e de programação da escola por causa de seu comportamento difícil. Os pais evitam sair ou passear com elas e muitas vezes as deixam em casa ou com parentes.
Indivíduos com TOD podem resistir a executar tarefas escolares que exijam autodeterminação porque recusam a se conformar às exigências dos outros. Tal comportamento deve ser diferenciado da aversão a escola ou as tarefas de alta exigência mental causadas pela dificuldade em manter um esforço mental prolongado, esquecimento de orientações e impulsividade como acontece com os alunos com dificuldade de aprendizagem.

Sintomas

Desobediência – frequentemente se opõe a regras;
Desafia normas e recomendações de adultos;
Ignora solicitações;
Propositalmente irritam adultos e perturbam os outros;
Culpam os outros pelos seus próprios erros;
Apresentam ressentimento e surtos de raiva frequentes;
Buscam por vingança;
Hostilidade;
Agressão verbal.

Esses comportamentos são considerados como parte do transtorno quando são constantes ao longo do tempo e quando são excessivos, se comparados aos de outras crianças. Pode ser limitado a um único ambiente ou se manifestar em diferentes espaços (casa, escola, casa de parentes e amigos, etc).
Geralmente as primeiras características do transtorno aparecem durante a pré-escola, mas pode também, embora mais raramente, se manifestar durante a adolescência.

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Causas

Não há uma causa específica para o TOD, porém a maioria dos especialistas considera que o TOD é consequência de uma combinação de predisposição neurobiológica e, principalmente, fatores de risco psicológicos e do ambiente social (relacionamento negativo com os pais, pais negligentes ou ausentes, comportamento agressivo dos pais, vivências de vulnerabilidades sociais, ambiente social desregrado, instabilidade familiar, abuso físico, social ou psicológico, dificuldade em construir relações sociais, vivência em comunidades com altos índices de criminalidade e/ou situações de miséria).
É comum o TOD estar associado a outros transtornos como o TDAH, o que dificulta o manejo do comportamento da criança. Em crianças autistas é comum a ocorrência de comportamentos de oposição, no entanto, esses comportamentos nem sempre são manifestados propositadamente como ocorre nas crianças diagnosticadas com TOD. O mesmo ocorre com crianças com deficiência intelectual, onde comumente não há ação intencional de se vingar, perturbar ou hostilizar o outro. O diagnóstico de comorbidade nesses casos deve ser realizado com maior cautela.

Tratamento

Procurar tratamento para crianças e adolescentes com suspeita de TOD é muito importante. Quando não tratado, o TOD pode se desenvolver para outros transtornos de comportamento mais graves como transtorno de conduta ou de personalidade antissocial. Além disso, adolescentes com TOD têm risco aumentado para transtornos de ansiedade, uso de drogas e delinquência. Evidências sugerem que quanto mais cedo a intervenção, melhores são as chances do tratamento.
O tratamento consiste de uma combinação de estratégias. Considerando que o desenvolvimento do transtorno está relacionado a fatores de risco sociais (sobretudo do ambiente familiar), além da terapia psicológica com a criança ou adolescente, deve-se incluir orientação e treino dos pais e terapia familiar.
Segundo artigos publicados, há características comuns em mães de pacientes acometidos pelo TOD. Entre elas  há relato de sentimento de incompetência como mães e menos assertividade no manejo comportamental dos filhos.
Em geral, estas mães costumam chegar muito fragilizadas ao consultório. Nestes casos, o próprio início do tratamento psicológico poderá ser delicado, pois a criança repetirá com o profissional a mesma conduta opositiva habitual. Uma vez constituído o vínculo terapêutico, a criança será desafiada a pensar sobre suas emoções e sobre como responde sobre elas.
Além da intervenção em Psicologia, alguns pacientes também podem se beneficiar do uso de medicamentos, principalmente quando o TOD está associado a outros transtornos como ansiedade e depressão.
Com o tratamento, crianças e adolescentes podem melhorar os sintomas do TOD. Com a terapia eles aprendem novas habilidades sociais e técnicas para controlar sua raiva, e desenvolvem recursos para lidar com situações de frustração. A intervenção também ajuda os pais a aprenderem as melhores estratégias para disciplinar os filhos. O tratamento também pode envolver orientações para profissionais da escola, como professores e orientadores educacionais.
Devido a complexidade do plano de tratamento, que envolve mudanças estruturais no ambiente social, o tratamento pode durar alguns anos.

Fontes:

https://www.psicoedu.com.br/2017/01/transtorno-oposicao-desafiante.html

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