Existem muitas pesquisas que relacionam problemas de saúde mental, principalmente depressão e ansiedade, com o uso excessivo das redes sociais. E não é pra menos que este assunto se tornou corriqueiro nas rodas de conversa. Mas o que acontece para que um número cada vez maior de pessoas se sinta atraída como se estivessem hipnotizadas, mesmo sabendo o quanto esse hábito pode ser prejudicial à saúde mental?
As redes sociais mais usadas segundo as pesquisas são o Whatsapp, seguido pelo Facebook e Instagram. O whatsapp é a rede que alimenta nossa necessidade social mais próxima, mais privada, o que é bastante controverso já que se estivermos imersos nela, estaremos fora do real contato social, aquele em que há o encontro pessoal e que promove o estreitamento e a qualidade das relações. Facebook e Instagram atraem nossa atenção por sermos os espectadores e estarmos inseridos no contexto da vida do outro ou por sermos os observados e da mesma forma inseridos na vida alheia.
Isso tudo com aquela estratégia infalível de “estímulo-recompensa”. Acessamos a rede social da palma da mão e imediatamente vemos uma nova mensagem ou atualizações dos perfis que seguimos. É viciante! Os especialistas relacionam esse hábito ao vício em drogas. É o desejo pelo prazer imediato: você abre a tela, logo vê as novidades e isso estimula determinadas áreas cerebrais relacionadas com o prazer e a motivação além da produção da dopamina, um neurotransmissor relacionado à sensação de recompensa.
A partir desse raciocínio, podemos entender melhor a forma como funciona a nossa decisão automática pelas redes sociais ao invés da interação social genuína. E é aí que começa o problema! Quantas vezes nos pegamos dando uma olhada na tela do celular para ver se tem alguma notificação ou entramos no aplicativo para saber das novidades! Enquanto isso, sua companhia espera… ou olha também. As relações sociais vão se empobrecendo.
E o tédio? E a tristeza? E a alegria?
Não se espera mais alguém chegar sem ficar se distraindo com a internet. Não se enfrenta mais a tristeza porque logo que ela aparece a primeira atitude é fugir olhando o feed de notícias.
A alegria é a que mais aparece, é o que todos querem ostentar, nem que seja só por um clique. O outro sempre parece ser mais feliz e mais bem sucedido, enquanto se perde tempo olhando a vida dele. Na hora de se alimentar, distrai-se com o celular. O sono fica prejudicado. Está sem assunto num encontro? É só pegar o celular para fugir de enfrentar.
Não estamos mais lidando com as emoções como antes, estamos fugindo delas para um lugar onde só há prazer e recompensa, alegria e sucesso, mas esse lugar não nos faz fortalecer nossos laços sociais muito menos nos faz aprender a lidar com as emoções que estão a todo momento presentes. O resultado disso é mais ansiedade, mais depressão e menos cuidado com a própria saúde mental.
É inegável que houve benefícios e facilidades com o acesso fácil à internet: são informações, grupos de apoio, notícias, atualizações das mais diversas, mas que se não forem usadas com equilíbrio vamos acabar nos distanciando do nosso propósito.
Repense seus hábitos!
Qual o lugar que as redes sociais ocupam na sua vida? De que forma você pode transformar a relação com as redes para que você se beneficie do que ela tem a oferecer? Existem inúmeros conteúdos de qualidade, grupos de apoio que ajudam a quem precisa, notícias sérias e atualizadas e boa diversão. Saiba usá-las a seu favor!
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