Psicóloga da Casule fala sobre “Insatisfação humana” para jornal

Atualizado em 10/10/2014
Por Redatora Casule

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Psicóloga da Casule fala sobre “Insatisfação humana” para jornal

 

No último mês a psicóloga da Casule Saúde e Bem-estar, Auxiliatrice Caneschi Badaró, deu uma entrevista para o jornal Diário Regional sobre o tema “Insatisfação: quando esse desejo é positivo?”. A matéria saiu no final de semana do dia 21 e 22 de setembro de 2014, e contou também com a participação de outras duas psicólogas da cidade de Juiz de Fora.

Sobre o tema, a terapeuta cognitivo-comportamental, ressaltou que apesar de ser um mecanismo natural do ser humano, e a princípio um mecanismo saudável ao seu desenvolvimento enquanto espécie e ser social, quando extrapolado pode gerar sofrimentos. “O funcionamento humano é refletido na organização social e econômica, formando um processo dinâmico de influências múltiplas, sendo possível observar essa variação de necessidades atribuídas aos bens de consumo, estilos de vida, imagem corporal ou posicionamento social. Além disso, ao longo de nosso desenvolvimento pessoal, vamos criando crenças sobre nós mesmos, o mundo e o futuro, essa crenças ganham formas de acordo com os valores sociais. Portanto, uma insatisfação recorrente pode estar relacionada a tentativa de negar uma auto crença negativa (por exemplo de pouco valor, ou baixa capacidades, ou ainda de auto suficiência). Nesse caso, o sujeito não vai superar sua insatisfação com objetos outros que ele busca, já que a causa é uma percepção interna que deve ser revista”, defende Auxiliatrice Caneschi Badaró.

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Sobre suas implicações na clínica de psicologia, a insatisfação constante e o pouco reconhecimento de conquistas podem se tornar uma demanda terapêutica. A psicóloga recomenda uma avaliação dessa insatisfação e das consequências que ela produz na vida da pessoa. Se é marcante ao ponto de gerar desconforto comprometedor, a busca por ajuda é sempre o mais indicado. Outra análise importante é sobre o conteúdo dessas necessidades, cabe se perguntar se são atingíveis e se de fato trazem retornos reais. A terapia cognitivo-comportamental procura relacionar essas buscas do paciente com suas características cognitivas (crenças, sentimentos, valores), e assim avaliar sua funcionalidade e coerência com seu contexto.

Ser insatisfeito gera avanços, mas também pode acarretar sofrimentos e até mesmo potencializar outros transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, de forma que uma boa avaliação é indispensável. A matéria completa se encontra no Caderno 3 do Diário Regional, da cidade de Juiz de Fora (21 e 22/09/2014).

 

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