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Procrastinação – o hábito de deixar sempre para depois

Atualizado em 02/06/2017
Por Redatora Casule

Procrastinação – o hábito de deixar sempre para depois

Atualizado em 02/06/2017
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Procrastinação – o hábito de deixar sempre para depois

Sabe aquela “mania” de deixar uma tarefa ou trabalho sempre para amanhã? Quando nos deparamos com nós mesmos adiando atividades alegando falta de tempo, cansaço, ou encontrando uma desculpa muitas vezes sem fundamento? Esses são os momentos em que podemos encaixar o termo na procrastinação.

A procrastinação é o atraso comumente irracional ou desnecessário em tomadas de decisões ou realização de alguma ação associada a um desconforto psicológico significativo. É um comportamento implexo por envolver questões emocionais, cognitivas e comportamentais que geram um conforto temporário diante de uma ação indesejada. Apesar de frequente para muitas pessoas, é também extremamente prejudicial, pois pode gerar fortes danos na qualidade de vida dos procrastinadores.

Esse processo pode acontecer tanto em contextos de estudos e trabalho como na vida social, tarefas rotineiras e até cuidados com a saúde. A dificuldade em lidar com tarefas complexas, que não trazem retorno prazeroso direto, ou que só o trarão a longo prazo, faz com que a busca por tarefas fáceis e de prazeres imediatos cresçam e, consequentemente, as demais sejam postergadas.

Apesar da busca por atividades mais simples e prazerosas, quem vive a procrastinação costuma ser também acompanhado por muito sofrimento e emoções negativas. Procrastinar a curto prazo pode até gerar alívio e sensação de bem estar, mas a médio prazo aumenta o incômodo por não enfrentar os problemas e saber que estes continuam pendentes. Quando o quadro evolui e se transforma em uma “forma de ser”, transforma-se em um transtorno do comportamento que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas.

Emoções como o medo, a angústia, o nervosismo e a culpa, tornam-se frequentes, além da perda de autoestima, o peso na consciência, a sensação de incompetência e possíveis riscos de desenvolvimento de crises de ansiedade ou depressão. O julgamento interno e as cargas emocionais ruins acabam ganhando mais força pelo modo como essas pessoas costumam ser taxadas ou estereotipadas pelos outros como irresponsáveis, desorganizadas, imaturas ou desleixadas.

Além das desagradáveis sensações internas, a procrastinação também acaba levando para o indivíduo outros problemas como possível queda em sue rendimento escolar ou no trabalho e até mesmo financeiro; perca de oportunidades em função da baixa credibilidade com que é visto pelo outro; comprometimento da vida conjugal e da saúde física e emocional; prejuízo no convívio familiar, etc.

É muito importante que os procrastinadores aprendam a entender esse comportamento como um problema, e não um descaso, e a partir daí busquem por ajuda como buscariam para qualquer outra dificuldade. Quando passam a acreditar nos rótulos que lhes foram colocados se acomodam e não percebem que é um problema passível de tratamento.

O comportamento procrastinatório pode estar associado a fatores como perfeccionismo exacerbado em que o indivíduo cobre de si mesmo perfeição em tudo o que faz e com isso aumente a complexidade de suas tarefas; baixa autoeficácia; medo de falhar e reforçar sua crença de incapacidade; vergonha que o outro lhe julgue por uma tarefa má executada; aversão à atividade proposta; intolerância à frustração; ou até mesmo dificuldade de organização ou elevada distraibilidade.

Ainda além, a procrastinação pode ter semelhança com estilos parentais rigorosos uma vez que altas expectativas e fortes críticas dos pais já podem ser associados a uma forma de perfeccionismo que está ligada ao efeito da procrastinação.

Como não procrastinar?

A procrastinação é um padrão de conduta que se repete em algumas situações, e por isso pode ser identificado e modificado com as técnicas e tratamentos apropriados. Na maioria das vezes o procrastinador se baseia em crenças irracionais de perfeição, como: “é melhor não fazer do que tentar e não conseguir”, “é difícil, não sou capaz”,ou “se eu errar as pessoas vão rir de mim”; e acreditam que indivíduos de sucesso são sempre confiantes e não lidam com incertezas ou fracassos.

A terapia é capaz de realizar um trabalho pra entender os motivos que levam a pessoa a ter tal comportamento, identificar quais facilidades e dificuldades existem na realização de tarefas, compreender as emoções presentes no processo e buscar a aquisição de comportamentos mais funcionais. Dentro dessa perspectiva, existem também algumas dicas práticas para facilitar a modificação dos hábitos e comportamentos, como:

– Reconhecer que está se enrolando e que pode ser mais doloroso procrastinar do que realizar a tarefa;

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– Diferenciar as tarefas mais importantes das menos importantes;

– Listar os afazeres diários e cumpri-los de acordo com a ordem de importância;

– Fragmentar as tarefas em pequenas partes e ir concluindo-as parcialmente ao invés de pensar apenas no todo;

– Recompensar-se por cada atividade concluída;

– Vivenciar a sensação de alívio e o fortalecimento da autoestima após concluir uma tarefa;

– Diminuir distrações que podem atrapalhar (celular, barulhos, televisão…)

– Perceber seu horário do dia de maior produtividade;

– Tentar cogitar e cumprir um tempo para a execução de cada tarefa;

-Avaliar o que vai deixar de ganhar ou o que pode perder caso não realize essa atividade;

– Se propor a atuar por apenas alguns minutos no que está tentando evitar;

– Reconhecer e desenvolver novas habilidades que facilitem o desenvolvimento das tarefas

– Não deixar por último o que for mais difícil para evitar que ele se torne mais urgente e traga mais incômodo

A principal vitória é vencer a procrastinação! É uma conquista para a vida inteira, assim como a daquela criança que um dia perde o medo do bicho papão!

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