Palpitações? Medo de morrer ou “enlouquecer”? Pode ser Transtorno do Pânico…

Atualizado em 28/06/2017
Por Redatora Casule

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Palpitações? Medo de morrer ou “enlouquecer”? Pode ser Transtorno do Pânico…

O Transtorno de Pânico (ou Síndrome do Pânico) é um transtorno de ansiedade caracterizado por um intenso medo e/ou mal-estar com sintomas físicos e cognitivos que se iniciam de forma brusca e habitualmente depois dos 20 anos. É igualmente prevalente entre homens e mulheres e que se encontram na plenitude da vida profissional.

Ataques do Pânico

Os ataques de pânico são recorrentes (voltam) e caracterizam essencialmente este distúrbio. Essas crises se manifestam por ansiedade aguda e intensa, extremo desconforto e medo de algo ruim acontecer de repente, como por exemplo, morte iminente, passar mal, desmaiar, perder o controle, etc.

As crises de ansiedade no Pânico duram minutos (atingindo o pico, geralmente, em 10 minutos) e costumam ser inesperadas, ou seja, não seguem situações especiais, podendo surpreender o paciente em ocasiões variadas. Normalmente, depois do primeiro episódio de Pânico, essas pessoas tornam-se mais amedrontadas, tensas e inseguras.

A característica essencial de um Ataque de Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado por alguns desses sintomas físicos: palpitações, sudorese, tremores ou abalos, sensações de falta de ar ou sufocamento, sensação de asfixia, dor ou desconforto no tórax, náusea ou desconforto abdominal, tontura ou vertigem, sensação de não ser você mesma, medo de perder o controle ou “enlouquecer”, medo de morrer (por um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral por ex.), formigamentos e calafrios ou ondas de calor.

A ansiedade é tanta que os pacientes ficam ansiosos diante da possibilidade de virem a ficar ansiosos. É o famoso, “medo de ter medo“. Por causa disso, esses pacientes passam a evitar situações possivelmente facilitadoras da crise, prejudicando-se socialmente e/ou profissionalmente em graus variados (comportamento evitativo).

Incidência e Causas de Pânico

No mundo inteiro existem pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico. De acordo com as pesquisas, de 2 a 4% da população mundial é acometida por este mal, o qual já é considerado um sério problema de saúde. O Pânico ou as diversas formas de Fobias é, certamente, uma das causas mais freqüentes de procura a psiquiatras e pode vir associado a Depressão.

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A causa desse grande aumento do número de casos de Transtorno do Pânico possivelmente se deve ao aumento da ansiedade patológica na vida moderna. Tanto eventos desagradáveis, profissionais ou extra-profissionais, quanto eventos agradáveis, também em ambos os campos, podem se constituir em agentes estressores: morte de ente querido, nascimento de filho, despedida ou promoção no emprego, casamento ou separação.

Sabe-se hoje que a síndrome do Pânico está biologicamente associada a uma disfunção dos neurotransmissores a qual criaria um fator agravante na sensação de medo. De acordo com uma das teorias, o sistema de alerta normal do organismo – um conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja à alguma ameaça ou se adapte a uma circunstância – é ativado desnecessariamente na crise de Pânico, sem que haja um perigo iminente de fato.

No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que se encontram em desequilíbrio são os mesmos envolvidos na Depressão: a Serotonina e a Noradrenalina. Vem daí a idéia de aplicar-se ao transtorno do Pânico o mesmo tratamento medicamentoso da Depressão.

Tratamento da Síndrome do Pânico

É muito importante o paciente saber que os sintomas ansiosos e físicos desaparecerão com o tratamento e que a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) pode auxiliar bastante durante esse processo. Seu enfoque consiste em psicoeducação sobre o Transtorno do Pânico (para corrigir interpretações errôneas); treinamento de técnicas para diminuir a ansiedade (como respiração diafragmática e relaxamento muscular); reestruturação cognitiva (para identificar e corrigir distorções no pensamento); exposição interoceptiva (para que o paciente aprenda a lidar com os sintomas físicos do ataque de pânico); e exposição in vivo (para estimulá-lo a enfrentar as principais situações que teme por medo de passar mal).

Havendo a necessidade de medicamentos, sua base será sempre com antidepressivos, com ou sem o auxílio de ansiolíticos. No caso dos ansiolíticos, estes serão para o alívio mais rápido de sintomas, os quais normalmente se constituem na principal queixa que motiva a consulta. Neste caso, deve-se considerar a brevidade em que serão usados, uma vez que seu efeito é mais sintomático do que curativo.

O paciente sempre deve ser orientado acerca de dois fatos extremamente importantes: primeiro, que a Síndrome do Pânico tem cura e segundo, que o tratamento pode ser longo. Apesar dos sintomas desaparecerem paulatinamente após o primeiro mês de tratamento, a medicação deve ser continuada por um período maior, sob o risco dos sintomas reaparecerem caso o tratamento seja interrompido.

Os efeitos dos antidepressivos começam a ser observados normalmente após a segunda semana de uso. Os principais objetivos desse tratamento são reduzir a intensidade e a freqüência de ataques de pânico, reduzir a ansiedade antecipatória e tratar sintomas depressivos, freqüentemente associados.

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