Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia

Atualizado em 13/03/2014
Por Redatora Casule

Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia

Atualizado em 13/03/2014
Por Redatora Casule
Junte-se a milhares de pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia

 

O estresse emocional também intensifica o descontrole. Há fatores que afetam nosso limiar de estresse

Qualquer pessoa equilibrada e saudável pode ter, ocasionalmente, um episódio de descontrole emocional, se exposta a situação extremamente aversiva. E há aqueles que se comportam frequentemente dessa forma. O descontrole emocional é em geral percebido pelo paciente como característica pessoal: “Eu sempre fui assim, é o meu jeito de ser”. E as explosões repentinas se repetem, por motivos fúteis, abalando relacionamentos, prejudicando filhos pequenos,interferindo no trabalho. Estamos falando de descontrole emocional em pessoas sóbrias. A presença do álcool e de outras drogas redimensiona o problema que pode chegar a consequências desastrosas.O estresse emocional também intensifica o descontrole. Há fatores que afetam nosso limiar de estresse. São os fatores de vulnerabilidade. O indivíduo fica estressado em situações com as quais já lidou muito bem em outras ocasiões. Nada a ver com envelhecimento. Esses fatores são corriqueiros e o terapeuta pode identificá- los em uma lista logo nas primeiras sessões. O paciente evitará ir além do seu limiar de estresse e conseguirá contornar o descontrole emocional. Quem apresenta descontrole emocional é incapaz de lidar com a raiva porque não consegue discriminar suas emoções. Vamos entender um pouco melhor o mecanismo da raiva. Atuam em conjunto três componentes cruciais: Primeiro, o pensamento (“estou sendo ofendido”, “é uma humilhação”, “não mereço isso” etc) a seguir, a reação física: pressão arterial subindo, voz alterada, tensão muscular, etc. E, finalmente, o chamado ataque à pessoa que provocou esse descontrole: inverdades, gritos, palavras ofensivas, em maior ou menor grau, dependendo da situação. Quando tudo volta ao normal, emerge o arrependimento e a culpa.
Desconfiança, intolerância e inflexibilidade, levam o sujeito a recorrer à agressividade. É preciso analisar se há outros distúrbios acoplados que potencializam o descontrole e devem ser diagnosticados por um profissional pois a análise equivocada dos sintomas piora o quadro. A terapia cognitivo-comportamental utiliza inúmeras estratégias fáceis e perfeitamente aceitas pelo paciente para desenvolver um novo modo de ver ,interpretar e questionar intimamente os fatos.

Crianças que presenciam descontrole emocional em casa, segundo Seligman (1994) serão mais propensas a ter depressão, pessimismo e insegurança. A raiva é destrutiva e causa doenças. A terapia vai mostrar ao sujeito que ele pode controlar as emoções, não deixando a raiva crescer. Apagar o incêndio antes que ele se alastre. É preciso tratar os sintomas e as raízes dos sintomas, ou o resultado não será satisfatório. Cada paciente necessita de uma abordagem diferente de seu problema. Cada paciente é único para o terapeuta, com sua história de vida, seus medos e tristezas. Mensagens negativas (verbais ou não verbais) que o indivíduo recebeu no decorrer de sua vida – e com as quais convive sem se dar conta – são extremamente ansiogênicas.

Comparações sofridas na infância que abalaram sua confiança em si, a mania de levar tudo para o lado pessoal, a ruminação de mágoas que alimentam a raiva, o hábito de trazer incidentes passados para discussões atuais, tudo isto faz aumentar o descontrole e desencadear a crise. O psicólogo orientará a pessoa como evitar os momentos desagradáveis de descontrole. Isto é válido também para profissionais bem sucedidos, pessoas que se preocupam com a qualidade de vida e pessoas que não conseguem verbalizar assertivamente suas insatisfações. A prática clínica vem demonstrando que todos se beneficiam muito com as técnicas utilizadas e com a reestruturação cognitiva que estabelece padrões de comportamento mais adaptativos e compatíveis com a realidade de cada um.

terapia-online-casule-banner

Não há uma fórmula mágica para eliminar o descontrole, mas é preciso estar sempre atento e ter alguém que ajude o paciente a lidar com suas emoções negativas. Durante a terapia ele vai aprendendo a gerenciar a raiva, o estresse e a ansiedade. Passa a questionar problemas que lhe pareciam insolúveis e devastadores. Enfrenta fatos dos quais costumava esquivar-se e reage com tranquilidade às frustrações. É o que chamamos de serenidade aprendida. Uma coisa de cada vez , para viver o dia em sua plenitude. Ou seja, ser feliz hoje.

 

Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/535058/descontrole-emocional-pode-ser-cuidado-em-terapia

Guia com as 15 Técnicas para reduzir a ansiedade
Sou focada em achar o melhor conteúdo que já foi publicado na rede e trazer informações que são relevantes e agregam valor para você. Conheça o nosso Instagram. | Clique para marcar uma consulta com um Psicólogo
Casule Play

Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia

Se você quiser saber mais ou conversar com um dos nossos profissionais sobre Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia, você pode  agendar o seu horário clicando aqui. Ou você pode ver mais sobre Terapia Online, Acompanhamento semanal com nossa Nutricionista ou Como ter mais produtividade com o nosso Coach!
Redatora Casule, aqui no Blog.
Sou focada em achar o melhor conteúdo que já foi publicado na rede e trazer informações que são relevantes e agregam valor para você. Conheça o nosso Instagram. | Clique para marcar uma consulta com um Psicólogo

O que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários sua opinião sobre: Descontrole emocional pode ser cuidado em terapia.

Tenha o total controle das suas emoções conte com a Casule para o seu bem-estar.
Share This