É muito comum ao chegar à conclusão do ensino médio os estudantes se sentirem inseguros, perdidos ou até mesmo pressionados diante de tal cenário. São tantas dúvidas que fica difícil saber por onde começar. Escolher a faculdade, o curso, se vai cursar um ensino técnico ou até mesmo se vai optar por um emprego.
A um tempo atrás, escolhíamos a profissão que os nossos pais desejavam para nós. Em grande parte dos lares, não tínhamos o direito de opinar e isso acabava seguindo um dos rumos: ou nos encontrávamos realizado na profissão escolhida ou então tornávamos um profissional frustrado e com pesar de não ter seguido outro caminho. Em tempos modernos, porém, temos o direito de escolha, que somado às metodologias disponíveis, nos auxiliam nesse processo de autoconhecimento.
Realizar testes vocacionais e acompanhar a rotina da profissão desejada são alguns dos métodos disponíveis. Os testes são bons para mapear o campo de aptidão de cada pessoa. Tratam-se de avaliações qualitativas e quantitativas onde intenção não é ter necessariamente uma resposta exata sobre qual profissão escolher, mas sim conhecer melhor as áreas de interesse.
Acompanhar o dia-dia do profissional da área desejada pode auxiliar na percepção de pontos positivos e negativos naquela profissão. Ter tal percepção e realizar ponderações antes de escolher o que fazer é fundamental para que a tomada de decisão seja assertiva.
Para nortear essa trajetória, também é importante que façamos sempre 3 perguntas:
- O que me vejo fazendo no futuro?
- Quais são as minhas habilidade?
- Que tipo de profissional que eu gostaria de ser?
Por fim, é importante ter em mente que não há apenas uma trajetória a seguir e que esse não é um caminho sem volta. Ao longo da vida, nossas aptidões e habilidades vão se desenvolvendo e não há mal nenhum em traçar uma nova rota. Quando a insegurança surgir, é fundamental que façamos os questionamentos adequados a fim de que nunca percamos de vista a nossa verdadeira vocação.