5 sinais clássicos que você se cobra demais

Atualizado em 04/05/2022
Por Bruno Hauck

5 sinais clássicos que você se cobra demais

Atualizado em 04/05/2022
Por Bruno Hauck
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5 sinais clássicos que você se cobra demais

Por: Caroline Oliveira

Como lidar com a sensação incômoda de autocobrança excessiva? Como lidar com aquela voz que fica na nossa cabeça falando “você deveria ter feito isso”, “eu deveria dar conta… “você não podia ter feito aquilo”, “você podia ter feito diferente”, “porque eu sou assim?”, dentre outras tantas frases de cobrança que nós mesmos fazemos conosco.

A autocobrança excessiva é entendida como uma super exigência que fazemos para nos disciplinar a alcançar um determinado objetivo. Porém, como o próprio nome já diz, a autocobrança é uma pressão interna, uma “voz” interna que é extremamente exigente com você e que não minimiza a cobrança apesar de qualquer situação.

A autocobrança excessiva não quer saber se você está tendo um dia ruim, ela não quer saber se você teve algum conflito familiar, no trabalho que possa justificar qualquer atitude que você esteja tendo, como, por exemplo, uma procrastinação, uma dificuldade em entregar um trabalho para o seu chefe, ou uma dificuldade de realizar uma prova. A autocobrança ela te cobra apesar de qualquer circunstância.
Além disso, a autocobrança excessiva não valoriza suas conquistas, ela não dá a real importância para aquela meta alcançada, porque ela te faz pensar “não fiz menos do que a minha obrigação”, ou “eu alcancei a minha meta, mas poderia ter feito mais”, para a sua autocobrança não importa todo o esforço que você dedicou para aquele objetivo alcançado.

E a pergunta que eu te faço: é justo? É justo com você mesmo se cobrar tanto? Já foi provado cientificamente que quando uma pessoa está triste, com raiva, se sentindo mal ela tem uma maior dificuldade em desempenhar tarefas que envolva criatividade e até mesmo inteligência. Nosso humor afeta diretamente na nossa cognição, por esse motivo a autocobrança pode nos afastar ainda mais do nosso objetivo final, gerando mais ansiedade e nos atrapalhando a desempenhar nossas tarefas.

A autocobrança faz parte das nossas vidas, se cobrar em certo ponto é importante para conseguirmos atingir nossas metas, porém quando essa cobrança passa a ser muito recorrente e pouco justo, começa então a surgir a autocobrança excessiva.
Você pode se perguntar: de onde vem essa autocobrança excessiva? Porque eu faço isso comigo mesmo? Bom, nós temos formas e padrões de enxergar nós mesmos, os outros, o mundo e o futuro, desenvolvidas desde a nossa infância.

Geralmente esses padrões são regras rígidas e extremas de como as coisas devem ou deveriam ser e provavelmente esses padrões são tão inatingíveis que você pode acabar se frustrando, se sentindo mal por não alcançar o que você se propôs, e a autocobrança excessiva aparece bem forte. Conseguem perceber que é um ciclo? Você coloca padrões altos para alcançar, você não alcança por serem muito altos e muito rígidos e ai vem a frustração, a culpa, a vergonha e logo depois a autocobrança novamente.

O QUE ACONTECE SE NÃO TIVER UMA AÇÃO PREVENTIVA
Se as suas regras e padrões estão muito altos, elas precisam ser remodeladas, elas precisam ser adequadas para a sua realidade. Esses pensamentos rígidos que nós temos, precisam ser avaliados, pois, eles trazem prejuízos para a sua saúde mental.
A autocobrança excessiva pode te desmotivar ao invés de te impulsionar para o alcance de suas metas, pois você pode se ver cada vez mais insatisfeita e desmotivada, e às vezes, até mesmo paralisada diante daquela situação. Isso ocorre porque estar sempre esperando o máximo de si mesma, ter padrões tão altos de cobrança faz com que nada que você conquiste seja realmente bom ou valorizado por você.
Pensa comigo: não é fácil você se cobrar tanto, se colocar em situações muitas vezes limites para alcançar os seus objetivos e metas e na hora que chega lá, você não se dá o devido valor, não é mesmo? Isso pode, facilmente te desanimar de realizar suas atividades e até mesmo de se envolver em novos projetos.

Para termos uma vida mais leve precisamos aceitar que não somos perfeitos e que não podemos ter padrões tão exigentes, aceitar que podemos falhar é fundamental. Para te auxiliar a mudança de pensamento vou fazer cinco perguntas que podem te ajudar a pensar de uma forma diferente e a questionar seus padrões.

1. Essas regras te ajudam ou te atrapalham?
2. Os custos são maiores ou menos que os benefícios?
3. Eu coloco esses mesmos padrões a outras pessoas ou só a mim? E, por que só para mim?
4. Será que eu não deveria rever as regras que não se adéquam mais a minha realidade?
5. Quais são as evidências dessa regra que mostra que é assim que eu devo agir?

Diante dessas perguntas e das suas respostas, busque ter pensamentos alternados, ao invés de pensar “eu deveria…”, “as coisas devem ser assim…”, tente pensar “eu gostaria que fosse…”, “eu desejaria que…”, isso ajuda a aumentar a sua flexibilidade diante das situações e de seus padrões exigentes.
E, aí? Você se identificou com esse texto? Acredita que tenha padrões e regras pessoais muito altas? Caso tenha se identificado, procure ajuda profissional de um psicólogo, ter essa cobrança interna muito forte pode gerar grandes prejuízos para sua saúde mental.

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Bruno Hauck, aqui no Blog.

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