Prestar atenção a algo nada mais é do que selecionar informações que julgamos importantes naquele ambiente e focarmos nelas.
Imagine um indivíduo que esteja em uma sala na qual possui um livro, um computador, um cachorro e um ventilador, qual desses estímulos você acha que atraíra sua atenção?
Qual seria o motivo de prestarmos atenção em algo e ignorarmos outras informações ambientais? Esse fato se explica pelo histórico de vida que reforçou o sujeito a se atentar a um fator ou objeto específico em detrimento a milhares de informações visuais, auditiva, táteis, olfativas.
Uma criança que nasceu e cresceu convivendo com cães, sendo essa uma experiência agradável e feliz, irá “preferir” direcionar sua atenção a cães do que a flores. Nossos pais, amigos, meio social, cultura, influenciam diretamente nesse processo, podendo aumentar nossa curiosidade e interesse por algo, ou fazer que deixemos de nos atentar a determinada situação.
Além disso, não podemos esquecer que a percepção que instauramos sobre o mundo também tem grande valia no processo atencional. Abrirei um pequeno parêntese para explicar de maneira bem simplificada o que é de fato a percepção, para ficar mais entendível a ligação que ela tem com a nossa atenção.
A percepção é basicamente a forma em que interpretamos e enxergamos os eventos ocorridos em nossas vidas, atribuindo um valor único a eles. Agora podemos focar novamente no tema em questão. Existem tipos diferentes de atenção, sendo elas: atenção seletiva, atenção sustentada e atenção dividida. Nossos estados fisiológicos (sono, fome, dor), estados emocionais (tristeza, ansiedade, angústia, alegria) podem alterar significativamente a qualidade de nossa atenção.
Uma noite mal dormida, níveis de ansiedade elevados, uma alimentação pobre em nutrientes são fatores que devem ser modificados se o nosso objetivo for aumentar o desempenho de nossas funções cognitivas. Sabemos que a falta de atenção é bastante danosa ao nosso cotidiano, já que com essa defasagem não conseguimos focar efetivamente em nossos estudos, em nossas tarefas de casa e até mesmo em nossos momentos de lazer.
Além de a ansiedade patológica contribuir para a nossa desatenção, em múltiplas tarefas de nosso dia-a-dia, a depressão é outro transtorno psicológico que sabota esse item tão primordial em nossas vidas. A atenção do depressivo é focada em acontecimentos negativos ocorridos em inúmeros eventos, gerando recortes disfuncionais.
O viés atencional focado no negativo é algo que mantém o ciclo depressivo ativo. Enxergar as pessoas, o passado, o futuro, os acontecimentos que permeiam nossas vidas de uma forma ampla e menos enrijecida é algo que diminui nossa vulnerabilidade para o desenvolvimento de transtornos mentais.
Quando sua atenção estiver demasiadamente norteada para fatores negativos e catastróficos pode ser um sinal de alerta que um acompanhamento psicológico está se tornando necessário.
“A dica do poder”, como diria minha irmã do meio, é cuidar bem de sua atenção, não deixando de se exercitar, se alimentar bem, ler livros, se engajar em conversas estimulantes e diminuir o modo multitarefas. Faça uma coisa de cada vez, assim você estará treinando sua atenção de forma correta.
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