Antes de qualquer coisa precisamos pensar em uma prática muito comum dos adultos em atribuírem qualquer discurso da criança somente à imaginação e à fantasia, podendo estar negligenciando situações de risco ou de violência consumada. É claro que, em muitos casos, essas situações não são óbvias e nem mesmo fáceis de serem identificadas, por isso é de extrema importância nos atentarmos para os indicadores de violação de direitos e violência. São eles:
1) Mudança repentina no padrão de comportamento: como alterações no humor, retraimento, vergonha excessiva, agressividade e medo. Tais alterações podem acontecer de forma generalizada ou também voltadas para pessoas ou situações específicas.
2) Contatos excessivamente próximos: É muito comum que algumas violências sejam, majoritariamente, praticadas por pessoas próximas da família e também por familiares.
3) Comportamentos infantis repentinos: Se a criança/adolescente volta a se comportar de forma infantil abandonada anteriormente.
4) Segredos: É muito comum que os abusadores tentem manipular a criança com barganhas, presentes ou mesmo ameaças para evitar que ela fale sobre o ocorrido. Ė essencial estimular o diálogo franco e empático.
5) Alteração dos hábitos diários: Mudanças repentinas de ciclo do sono, alimentação e autocuidado.
6) Comportamentais sexuais excessivos e repentinos: Desenho, falas e brincadeiras com conteúdo sexual que não ocorriam antes.
7) Traumas físicos: São sinais mais óbvios e fáceis de serem detectados. Envolvem lesões corporais, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.
8) Sintomas físicos sem causa clínica determinada: Dores de cabeça, vômitos, erupções de pele e dificuldades digestivas podem estar relacionadas com conflitos emocionais. Demanda investigação médica prévia.
9) Queda na frequência e no rendimento escolar: Além de isolamento social e dificuldade em se relacionar com os colegas da escola.
É muito importante que a criança/adolescente se sinta acolhida ao relatar ou indicar situações de violência. Não questione o relato logo de imediato, ouça com cuidado e atenção. Essas são atitudes importantes para zelar pela dignidade e proteção da criança/adolescente. Frases como “você está seguro(a) agora” ou “eu estou aqui para te ouvir e te ajudar” podem fazer toda a diferença no acolhimento imediato desses casos.
Caso qualquer sinal de violência contra crianças seja identificado, é preciso notificar o Conselho Tutelar ou uma delegacia para que medidas de proteção possam ser adotadas. Pode ser necessário também buscar encaminhamento para avaliação médica e psicológica para que a criança receba os atendimentos adequados. Nesse contexto, a psicoterapia pode contribuir imensamente para o acolhimento do sofrimento decorrente da violência e desenvolver também o suporte emocional dos familiares envolvidos.
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