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Emoções

Atualizado em 16/11/2018
Por Redatora Casule

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Emoções

Todos nós vivenciamos emoções de vários tipos em nosso dia-a-dia. Tentamos lidar com elas de maneiras tanto eficazes quanto ineficazes. Não há problemas em sentir emoções. Sem emoções, nossas vidas não teriam significado, textura, riqueza, contentamento e conexão com outras pessoas.

As emoções nos lembram de nossas necessidades, nossas frustrações e nossos direitos – nos levam a fazer mudanças, fugir de situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos. Ainda assim, há muitas pessoas que se sentem sobrecarregadas por suas emoções, temerosas dos sentimentos e incapazes de lidar com eles por acreditar que a tristeza e a ansiedade impedem um comportamento efetivo. É necessário entender que as emoções, mesmo quando negativas, possuem funções importantes em nossas vidas.

Quando em uma situação de perigo de vida reagimos com entorpecimento emocional, não lidamos bem com a situação. Deveríamos temer e fugir ou enfrentar.

A capacidade de identificar, reconhecer e nomear, bem como a capacidade de diferencias as próprias emoções é importante para a compreensão do nosso funcionamento. A psicoeducação sobre as emoções incluir orientar o paciente no sentido de que:

  1. Os homens nascem com a capacidade de experimentar emoções universais como medo, raiva, tristeza, nojo, alegria e surpresa;
    • Estas emoções não requerem aprendizagem, embora sua expressão ou inibição dependa do desenvolvimento cognitivo e do contexto cultural;
    • Estas emoções possuem um valor adaptativo;
  1. Outas emoções surgem posteriormente, como a vergonha e a culpa;
  2. As emoções não duram indefinidamente, mas apenas segundo sou minutos, tendendo a diminuir de intensidade após atingirem o pico;
  3. As emoções podem se autoperpetuar e talvez se tornem um estado de humor.

As emoções compreendem um conjunto de processos, dos quais nenhum é por si só suficiente para denominar uma experiência como “emoção”. Elas envolvem avaliação, sensação, intencionalidade (um objeto), “sentimento” (ou qualia), comportamento motor e, na maioria dos casos, um componente interpessoal.

Assim, ao ter a emoção “ansiedade”, você reconhece que está preocupado com o fato de que não conseguirá concluir o trabalho a tempo (avaliação), o ritmo cardíaco acelera (sensação), você se concentra em sua competência (intencionalidade), tem sentimentos terríveis em relação à vida (sentimento), torna-se fisicamente agitado e inquieto (comportamento motor) e pode muito bem dizer a seu parceiro que está em um dia ruim (interpessoal).

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A desregulação emocional, que causa prejuízo ao nosso funcionamento, pode se manifestar tanto como intensificação excessiva quanto como desativação excessiva das emoções.

  • A intensificação excessiva inclui qualquer aumento de intensidade de uma emoção que seja sentida pelo indivíduo como indesejada, intrusiva, opressora ou problemática.
  • A desativação excessiva de emoções inclui experiências dissociativas, como despersonalização e desrealização, cisão ou entorpecimento emocional em situações nas quais normalmente se esperaria que as emoções fossem sentidas em alguma intensidade ou magnitude.

Quando a TCC trabalha regulação emocional, estamos auxiliando nossos pacientes a:

  1. perceber e classificar emoções,
  2. usar as emoções para tomar decisões e esclarecer valores e metas,
  3. compreender a natureza das emoções, descartando interpretações negativas acerca delas, e
  4. entender como as emoções podem ser manejadas e controladas.

Em virtude da natureza multidimensional das emoções, os clínicos podem considerar qual dimensão deve ser o foco primordial, escolhendo entre várias abordagens: técnicas de manejo do estresse (p. ex., relaxamento, exercícios respiratórios), intervenções baseadas na aceitação (p. ex. ampliar a capacidade de suportar estímulos desagradáveis, vivendo os mesmo sem julgá-los), estratégias focadas nos esquemas emocionais ou atenção plena (mindfulness).

Referência:

Leahy et. al. Regulação Emocional em Psicoterapia. Artmed, 2013.

Melo et. al. Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. 2014.

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