Transtorno de Pânico!

Atualizado em 09/11/2015
Por Redatora Casule

Transtorno de Pânico!

Atualizado em 09/11/2015
Por Redatora Casule
Junte-se a milhares de pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Transtorno de Pânico!

casule-psicologia-transtoron-do panico

terapia-online-casule-banner

Transtorno do Pânico

Transtorno de pânico é considerado um dos transtornos de ansiedade mais freqüentes, atingindo 1,5 a 2% da população, na maioria dos casos mulheres entre 18 e 35 anos.

O transtorno é caracterizado pela presença de: ataques de pânico inesperados e repetidos, seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente acerca de ter um novo ataque, perder o controle, ter uma complicação cardíaca e até enlouquecer.

Um ataque de pânico é definido por um período de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 04 dos sintomas citados a seguir: palpitações, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto no peito, náusea ou desconforto abdominal, tontura, desrealização (sensações de irrealidade), despersonalização (distanciamento de si mesmo), medo de perder o controle ou de enlouquecer, medo de morrer, anestesia ou sensações de formigamento, calafrios ou ondas de calor. Os ataques podem ocorrer diariamente ou semanalmente, no período de vários meses.

O medo de ter um próximo ataque, pode gerar um comportamento de esquiva denominado agorafobia caracterizado por: ansiedade em permanecer em locais ou situações de difícil saída, ou a percepção da impossibilidade de auxílio caso ocorra um novo ataque de pânico. As situações podem ser várias, dentre elas: ficar sozinho e não obter socorro, estar no meio de uma multidão, permanecer numa fila, estar em uma ponte e viajar de ônibus, trem ou automóvel

Ataque de Pânico

Modelo Comportamental do Transtorno do Pânico 

No Transtorno do Pânico o indivíduo tende a se esquivar das interações e situações estressoras como, também, das próprias emoções (ansiedade e suas manifestações físicas) (3). Neste caso, ele passa a acreditar que fica livre do mal estar, o que acarretará, cada vez mais, o comportamento de esquiva, limitando sua vida. O modelo de Barlow valoriza o condicionamento interoceptivo. Ele diz que o ataque de pânico inicial é um “alarme falso”. O indivíduo sente-se mal frente a um estímulo estressor e associa este mal estar à situação vivida(4).

Este ataque inicial é tão traumático e assustador que coloca a pessoa em estado de alerta a espera de um novo episódio. Com isto, ele passa a evitar as situações, reduzindo sua ansiedade. O modelo comportamental, portanto, enfoca o condicionamento dos ataques, ou seja, a cada novo ataque de pânico espontâneo, o mesmo circuito é instalado. ( 2)

Tratamento

A técnica comportamental mais utilizada no tratamento do transtorno do pânico é a exposição. Esta técnica consiste em ensinar o paciente a enfrentar as situações temidas, lidar com os sintomas físicos causados pela ansiedade durante um ataque de pânico e comportar-se diferentemente diante destas situações.

Espera-se que haja uma redução da resposta de ansiedade quando o indivíduo entra em contato várias vezes com o estímulo que lhe causa o medo e os respectivos sintomas desagradáveis.

Este confronto de forma sistemática faz com que ele desconfirme a ideia de uma conseqüência negativa, promovendo a redução do seu desconforto e a segurança para parar de evitar as situações. O terapeuta deve orientar o paciente a se expor progressivamente a situações geradoras de ansiedade. Estas situações podem estar relacionadas ao ambiente do indivíduo (exposição aos estímulos externos), ou aos sintomas físicos (exposição aos estímulos internos ou exposição interoceptiva). É necessário que o paciente esteja em estado de relaxamento durante os exercícios de exposição.

Neste caso, o terapeuta deverá ensinar o paciente a relaxar e a técnica que normalmente é utilizada é o relaxamento muscular progressivo de Jacobson.

É, também, importante que o paciente aprenda a respiração abdominal, que contribui no relaxamento e, consequentemente, na diminuição da ansiedade e seus sintomas físicos. Os tratamentos de exposição funcionam por permitirem aos pacientes com TP experimentarem a situação temida e, desse modo, perceber que seus temores são infundados. Uma vez iniciado o tratamento, é importante que se faça uma monitoração contínua dos exercícios de exposição para verificar os progressos obtidos. Caso contrário, o terapeuta deverá identificar as variáveis que estão interferindo no sucesso do tratamento e que podem estar relacionadas com a hierarquia elaborada ou mesmo com as dificuldades ou resistências do paciente. O procedimento mais comum de monitoração é o diário, onde o paciente registra as situações de exposição, as sensações experimentadas e uma nota para sua ansiedade (5).

FONTE:http://www.aporta.org.br/site/ampliar_foto.asp?retorno=transtorno-de-ansiedade.asp&cod_pagina=187&codigo_foto=66&cod_ev&mes&ano&cod_not&cod_pgr&autenticacao&cod_idioma=1
Guia com as 15 Técnicas para reduzir a ansiedade
Sou focada em achar o melhor conteúdo que já foi publicado na rede e trazer informações que são relevantes e agregam valor para você. Conheça o nosso Instagram. | Clique para marcar uma consulta com um Psicólogo
Casule Play

Transtorno de Pânico!

Se você quiser saber mais ou conversar com um dos nossos profissionais sobre Transtorno de Pânico!, você pode  agendar o seu horário clicando aqui. Ou você pode ver mais sobre Terapia Online, Acompanhamento semanal com nossa Nutricionista ou Como ter mais produtividade com o nosso Coach!
Redatora Casule, aqui no Blog.
Sou focada em achar o melhor conteúdo que já foi publicado na rede e trazer informações que são relevantes e agregam valor para você. Conheça o nosso Instagram. | Clique para marcar uma consulta com um Psicólogo

O que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários sua opinião sobre: Transtorno de Pânico!.

Tenha o total controle das suas emoções conte com a Casule para o seu bem-estar.
Share This