Autoestima é um dos assuntos mais falados no momento. E, apesar de aparecer sempre muito atrelado à autoimagem (forma como o indivíduo se enxerga), ela é muito mais que isso.
Auto significa aquilo que está relacionado a si mesmo, enquanto estima diz respeito ao ato de gostar/cuidar/valorizar. Portanto, autoestima é o ato de desejar ou gostar de si mesmo, isto é, o quanto a pessoa gosta de si mesmo(a), o quanto ela se valoriza e tem apreço por si.
Assim sendo, não nascemos com autoestima alta ou baixa. Na verdade, ela vai se desenvolvendo, principalmente nos primeiros anos de vida, a partir dos reforços e/ou críticas que recebemos das pessoas com quem mais convivemos nesta fase.
Dessa forma, quando a pessoa tem uma autoestima baixa, observamos que ela possui um conjunto de pensamentos, sentimentos e atitudes disfuncionais em relação a ela mesma. Em vista disso, na Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) definimos a autoestima como um conjunto de pensamentos, sentimentos e comportamentos em relação a si mesmo(a) formando o que chamamos de tríade da autoestima composta pelo:
- Autoconceito: Pensamentos que eu tenho sobre quem eu sou. Mas, cuidado, nem tudo o que você pensa sobre você significa que é verdade. Ao se olhar no espelho, o que você pensa sobre você? Quais as suas qualidades, valores e crenças que você tem a respeito de si?
Se por algum motivo você não conseguir responder a essas perguntas ou ter respostas negativas, provavelmente você não tem um autoconceito saudável, devendo, portanto, melhorá-lo. Se olhe com mais gentileza e amor, pois a maneira como você se enxerga, os pensamentos que você tem sobre você reflete diretamente nos outros elementos da tríade.
- Amor-próprio: Sentimentos que você nutre sobre si mesmo(a), ou seja, o afeto direcionado a você mesmo(a). O que você sente ao falar de você? Gratidão? Raiva? Amor? Quais sentimentos você nutre sobre você?
- Autoconfiança: Maneira como você se comporta no mundo. Em outras palavras, o quanto você se orgulha das suas atitudes. E aí, as suas atitudes são congruentes com seus valores, isto é, com o que você acredita e que é realmente importante para você? Você tem se orgulhado de suas atitudes?
Quanto mais você se orgulha dos comportamentos que você tem, maior tende a ser sua autoconfiança e, portanto, sua autoestima. Da mesma forma, quanto menos você se orgulha, mais insegura você tende a ser e consequentemente menor tende a ser sua autoestima.
Mas, o que fazer para que esse tripé funcione da forma mais saudável possível:
- Questione seus pensamentos sobre você: Se você tem pensamentos funcionais e saudáveis sobre você, ótimo. Mas, se seus pensamentos são negativos e disfuncionais, que evidências você tem de que você realmente é feia, que ninguém gosta de você, por exemplo?
Talvez seu nariz seja feio, mas isso não te faz uma pessoa feia. Talvez algumas pessoas não gostem de você, mas isso não significa que ninguém goste. Consegue perceber a diferença? Preste muita atenção nesses pensamentos extremos e, eu te garanto que quando você começar a questionar seus pensamentos, e perceber que eles não fazem sentido, você vai começar a se sentir bem melhor.
- Pratique a autocompaixão: Autocompaixão é se olhar e se tratar com o mesmo amor que você tem com um amigo(a). Você olharia para seu melhor amigo(a) e diria que ele é feio(a) e que ninguém gosta dele(a)? Tenho certeza que você não seria capaz de fazer isso. Então, também não faça isso com você.
Seja mais gentil com você, pois quando nos olhamos com mais carinho, construímos um relacionamento melhor com a gente mesmo(a) e com os outros à nossa volta. Além disso, fica muito mais fácil e leve lidar com os nossos erros, defeitos e vulnerabilidades.
- Trace um plano de ação: Sabe aquilo que você quer tanto fazer, mas por algum motivo você não faz? Pois bem, comece a traçar um plano de ação para conquistá-lo e comece hoje a dar o primeiro passo mesmo que seja um micro passinho.
Por fim, dedicar um tempo para cuidar de você e desenvolver a sua autoestima não só vai melhorar o seu relacionamento com você mesmo(a) como também com as pessoas que você convive. Contudo, esse processo nem sempre é fácil. Sendo assim, sentir que está difícil encarar essa jornada sozinho(a) te aconselho a buscar ajuda de um profissional qualificado.
Terapia Casule
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