A labirintopatia, mais conhecida como labirintite, é uma doença infecciosa que afeta os labirintos — órgão localizado no ouvido interno e que é responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo.
Durante uma crise de labirintite, a pessoa sente tontura, vertigens, dor de cabeça e sensação de que vai cair. E, na verdade, a pessoa realmente pode cair a qualquer momento porque seu equilíbrio está alterado. Em uma crise aguda, os sintomas podem ser acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, febre, alterações gastrintestinais, queda de cabelo, acidificação do estômago e um pouco de secreção no ouvido.
O indivíduo afetado pela labirintite pode ter um constante zumbido no ouvido, que eventualmente leva a uma perda auditiva temporária até que a infecção seja totalmente tratada.
Caso a labirintite esteja associada a causas emocionais, ainda pode apresentar ansiedade, estresse, preocupação, tristeza ou crises de choro. Vale lembrar que cada dia mais as pessoas vêm apresentando problemas de saúde que estão fortemente ligados ao estado emocional. São várias as doenças que podem ser desencadeadas por conta de aspectos como estresse e ansiedade, inclusive a labirintite.
Na maioria das vezes, a labirintite se manifesta em pessoas com idade entre 40 e 50 anos. Uma crise de labirintite pode passar em alguns minutos, mas dependendo da intensidade da crise, os sintomas chegam a durar horas e até mesmo dias.
Causas da labirintite física e emocional
As crises de labirintite geralmente indicam algum outro desequilíbrio no corpo, que pode ser físico ou emocional. Infecções e inflamações, como otite ou resfriados, são as principais causas para a doença.
Outros fatores que podem provocar labirintite são:
- a presença de tumores;
- doenças neurológicas;
- alterações genéticas; diabetes;
- transtornos da circulação sanguínea;
- traumas sonoros;
- utilização de ansiolíticos ou anti-inflamatórios com ação no ouvido;
- alterações bruscas de pressão ou de altitude como prática de natação e em viagens de avião;
- consumo excessivo de cafeína, tabaco ou álcool;
- hipertensão arterial;
- reumatismos;
- vestibulopatia (doenças do vestibular – região interna do ouvido);
- problemas de coluna;
- problemas na mandíbula; lesão na cabeça;
- e reações alérgicas ou qualquer tipo de alergia que afeta o ouvido.
A labirintite emocional, por sua vez, está relacionada a problemas emocionais como ansiedade e depressão. Situações que causam estresse, ansiedade, aborrecimentos, luto ou excesso de trabalho podem prejudicar o labirinto e suas estruturas, causando as crises de labirintite.
Outros fatores importantes que dão pistas da doença são: rejeição (memórias intrauterinas), abandono, diversos traumas de infância, falta de inteligência emocional, entre outros.
Se faz necessário uma avaliação por um profissional da saúde para que ele verifique o histórico, faça testes laboratoriais e analise alguns movimentos corporais para que se tenha uma conclusão mais precisa e seja possível atacar o problema de forma correta.
Como tratar a labirintite emocional
O acompanhamento psicológico é fundamental para tratar a labirintite emocional juntamente com o acompanhamento médico. É durante a terapia que o paciente consegue identificar as principais causas que desencadearam o problema e os aspectos relacionados a essas causas.
Em geral, o tratamento pode ser feito sem incluir o uso de medicamentos psiquiátricos, trabalhando apenas o paciente para fortalecer seu lado emocional, aumentar sua autoestima e ensinar técnicas para lidar com a ansiedade e o estresse. No entanto, em casos de depressão ou de ansiedade intensa, pode ser necessário o uso de medicamentos para ajudar a combater as crises.
Além disso, para evitar novas crises de labirintite, orienta-se beber pelo menos 2 litros de água por dia, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e gaseificadas, evitar alimentos ricos em açúcar e gordura, praticar atividades físicas e parar de fumar.
Como não é possível identificar quem provavelmente pode desenvolver a labirintite emocional, os meios de prevenção devem ser adotados por todos, inclusive crianças e adolescentes.
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Fontes:
https://www.tuasaude.com/labirintite-emocional/
https://www.sbie.com.br/blog/descubra-como-tratar-labirintite-emocional/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-principais-sintomas-da-labirintite-emocional-e-saiba-como-controla-los/