Não é incomum se deparar com situações e períodos estressantes na vida da maioria das pessoas e uma das primeiras consequências é sair da dieta. Por essa razão a fome fisiológica (homeostática) muitas vezes pode ser confundida com a fome emocional (hedônica). E como diferenciá-las?
A fome fisiológica é aquela em que o corpo sinaliza quando há necessidade de se alimentar, ela se manifesta aos poucos, não é urgente e pode vir acompanhada de sintomas físicos como: roncos no estômago, hipoglicemia, tremores, sudorese, tontura. E ao final da refeição a sensação desagradável que a fome causa tende a cessar trazendo saciedade. Em contrapartida, a fome emocional ou hedônica está relacionada aos mecanismos de recompensa e prazer e este tipo de fome pode estar ligado a questões como estresse, ansiedade e ao consumo exagerado de alimentos industrializados que são ricos em gorduras e açúcar, caracteriza-se por: desejo por comer alimentos específicos (doce, chocolate,
pizza, hambúrguer), acontece de forma repentina, em alguns casos pode gerar culpa após a ingestão desses alimentos.
O ato de “comer emocional” pode ter sido aprendido gerando assim expectativa de o alimento ser a recompensa, seja por estímulos do ambiente através de informações sobre o meio externo ou a disponibilidade de alimentos. Quanto à fome fisiológica, esta pode ser reforçada através de estratégias
nutricionais individualizadas que com o passar do tempo é aprimorado, fazendo com que o desejo de comer aconteça de forma natural.
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