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Como enfrentar a perda do cônjuge

Atualizado em 15/11/2019
Por Redatora Casule

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Como enfrentar a perda do cônjuge

Você está passando por uma grande perda e não sabe como enfrentá-la? O luto é realmente um processo que toma muita energia e quando o estamos vivenciando parece que nunca vai deixar de existir… É recolher os cacos, os pedaços que ficaram após a perda e reconstruir a vida, seguir um dia de cada vez. Segundo Cristine Longaker, a palavra luto significa em sua raíz “ser rasgado” e esse termo define muito bem o sentimento de quem está passando por ele, é um sentir-se despedaçado. 

Por isso, compreender o percurso do luto vai te ajudar a enfrentá-lo percebendo e respeitando o seu tempo além de preservar sua saúde física e mental. É importante que os familiares e amigos de quem vive este momento também estejam atentos aos aspectos que envolvem o luto para que possam dar um suporte e trazer conforto a quem precisa.

John Bowlby foi um psicólogo e psiquiatra britânico que muito contribuiu para o estudo do luto. Segundo ele este é um processo adaptativo e universal, “a perda de uma pessoa amada é uma das experiências mais intensamente dolorosas que o ser humano pode sofrer.” Todos os que perderam um ente querido sabem muito bem do que ele fala aqui e compreendem o verdadeiro significado desta frase.  

Cada pessoa expressa de uma maneira particular a perda de alguém importante de acordo com o papel que aquela pessoa exercia e com o vínculo afetivo desenvolvido ao longo da vida. Uma outra reação à perda significativa pode ser a aparente falta de sofrimento e a busca pelo excesso de afazeres no dia-a-dia, o que pode encobrir uma grande dor e dar a falsa impressão de que está tudo bem resolvido. É necessário atenção a essas pessoas, já que esta é uma forma de fugir do problema para evitar viver um momento sofrido, dolorido, mas importante para resolver internamente a perda. O afastamento ou aproximação de sua religião é uma reação que também faz parte deste momento, alguns se revoltam com Deus, outros se apoiam na fé. É importante permitir todos os sentimentos para se sentir bem consigo, não se julgue por sentir algo que você não acha certo sentir neste momento ou que vá contra seus princípios, afinal você não precisa carregar mais este peso além do luto que está enfrentando.

 Existem 5 etapas que fazem parte da vivência de um processo de luto – a negação, a raiva, a barganha, a tristeza e a aceitação – e cada pessoa passa por elas de forma e intensidade diferentes, por isso dizemos que o luto é um processo individual. Isso não significa que você deva passar por ele sozinho, é uma forma natural e necessária para elaborar uma perda que deixou um grande vazio e deve ser dividido com as pessoas próximas para que o peso deste sofrimento seja amenizado e para que esta ferida emocional cicatrize. 

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É muito importante que o luto seja vivenciado e que as emoções relacionadas a ele sejam permitidas, pois é uma adaptação ao rompimento brusco de um vínculo significativo para quem ficou. O luto nada mais é do que a tomada de consciência da perda, do vazio que ficou. Várias reações emocionais são despertadas com o luto como a culpa, a raiva, a revolta, a tristeza, a ansiedade… Chorar e procurar quem se perdeu numa outra pessoa faz parte deste processo, além disso pode ocorrer a falta de concentração, a busca pela solidão (o que para alguns é uma tentativa de se aproximar do ente querido através de lembranças e pensamentos), desorientação e a apatia. O luto traz alterações no corpo também, fique atento: alterações de sono, de apetite, dor física, tensão muscular e falta de energia podem ocorrer. 

Começar a reparar em outras pessoas que têm por perto quem você perdeu também é natural, por exemplo, se você está num lugar público e percebe uma família que aproveita o momento com todos juntos e você sente falta de seu companheiro que se foi, não se culpe por sentir inveja porque elas têm por perto o ente querido, respeite este seu sentimento e o aceite sem culpa. 

A boa notícia é que vai passar, é uma fase de transição e não um estado constante. Serão dias bons e ruins, altos e baixos e o tempo é importante para que a ferida seja curada. E tal como uma ferida profunda, ela vai cicatrizar e deixar de doer, mas estará ali depois como uma cicatriz que pode se tornar uma história, uma lembrança, uma saudade que não dói mais, mas estará sempre presente.

Não existe um tempo certo para que uma pessoa supere a perda de alguém, para alguns demora meses, para outros, anos. Geralmente o primeiro ano é o mais difícil, pois é neste período que acontecem as primeiras datas sem a pessoa amada, mas não significa que este é o tempo que dura o luto para todos. Além do sofrimento relacionado à perda, quando se começa a resolver o luto internamente é comum surgir a culpa. Por exemplo, quando a pessoa se diverte pela primeira vez após um período de luto ou quando acha graça de alguma situação ou até mesmo percebe que está se sentindo bem, pode ser que haja uma cobrança interna por achar que não pode se divertir ou sorrir nunca mais. Quando se sentir assim, bem, pense que o luto está caminhando para se resolver e que a vida vai prosseguir com saudade, com lembranças boas, com histórias para contar que darão cor novamente à sua vida.  

Considera-se o luto resolvido quando a dor da perda não ocupa mais o centro da vida e que ela pode seguir com as cicatrizes daquela perda, mas não com o sofrimento de antes. Existe uma vida maravilhosa para se viver com tudo o que foi construído!

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