Inteligência emocional é um conceito da Psicologia que caracteriza o indivíduo que é capaz de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade.
Para que alguém seja bem-sucedido acadêmica e profissionalmente, faz-se necessária uma boa dose de dedicação, esforço e disciplina — disso, a maioria das pessoas sabe. O que muitos ignoram é o fato de que desenvolver inteligência emocional (IE) auxilia não só nesses processos intelectuais, mas em todos os âmbitos da vida.
Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, Daniel Goleman é um psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O especialista foi o responsável por popularizar o conceito da Inteligência Emocional em todo o mundo por meio do livro Inteligência Emocional, publicado em 1986 e que já vendeu mais de 5 milhões de cópias.
Diferentemente do quociente de inteligência (QI), a inteligência emocional não trata de conhecimentos de cunho intelectual, científico ou acadêmico, mas de saber reconhecer e lidar com sentimentos e emoções, visando ao desenvolvimento pessoal e profissional.
Essa habilidade, quando bem trabalhada, favorece o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento nas relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores.
Além disso, a IE influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.
Saber como agir em momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais depende de como os pensamentos, os sentimentos e as atitudes são gerenciados.
Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.Contudo, para que a inteligência emocional seja desenvolvida, é preciso adquirir conhecimentos específicos sobre si e os outros à sua volta.
Indivíduos que conseguem desenvolver inteligência emocional são cada vez mais valorizados. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser indulgente com as falhas dos outros são capacidades acessíveis apenas àqueles que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência.
No trabalho, na escola, na faculdade, em casa ou em qualquer ambiente, é preciso lidar frequentemente com as pessoas, suas culturas, suas formas de pensar, suas atitudes etc. Além disso, precisamos gerenciar a nós mesmos e às cobranças internas ou externas.
A inteligência emocional pode ser desenvolvida em todas essas situações, ou seja, nas diferentes áreas da nossa vida.
No entanto, para descobrir como fazer isso, é preciso tomar consciência de si e vigiar-se para lidar com as adversidades da melhor maneira possível.
Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
Autoconhecimento emocional
Capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos.
Controle emocional
Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida.
Automotivação
Trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal.
Reconhecimento das emoções em outras pessoas
Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos.
Relacionamentos interpessoais
Habilidade de interação com outros indivíduos, utilizando competências sociais.
Todos os seres humanos têm a possibilidade de melhorar e desenvolver qualquer uma das habilidades destacadas por Goleman. A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada com a construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se comportar.
Fontes:
https://www.psicologiaviva.com.br/blog/inteligencia-emocional/
http://www.sbie.com.br/blog/daniel-goleman-e-a-inteligencia-emocional/