Certamente você deve conhecer alguém que tenha medo de avião, de altura, de animais, de tomar injeção ou de ver sangue. O medo é uma reação normal que tem a função nos proteger do perigo. Mas quando esse medo se torna excessivo, persistente e passa a atrapalhar as nossas vidas, necessitamos então, de ajuda psicológica. A fobia se caracteriza por uma ansiedade significativa, injustificada e desproporcional provocada pela exposição a objetos ou situações temidos, frequentemente levando ao comportamento de evitação. A característica essencial da fobia consiste num temor patológico que escapa à razão e resiste a qualquer espécie de oposição, temor este dirigido a um objeto ou situação específica.
As fobias de tipo animal podem abranger o medo de qualquer animal, embora os mais temidos sejam cobras, aranhas, insetos, gatos, lagartixas, ratos e pássaros. Há fobias ao ambiente natural, como o medo de tempestades, água e altura. Já as fobias do tipo situacional, compreendem fobias a locais fechados (dirigir, elevadores e aviões) e de lugares abertos, como passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias. Outras fobias comuns são de sangue, injeção e ferimentos. A lista de objetos fóbicos, contudo, não é restrita: qualquer objeto desde que suscite uma resposta fóbica típica pode enquadrar os critérios de fobia específica.
As fobias em geral iniciam-se na infância ou na adolescência, exceto aquelas de origem traumática, as quais não têm idade característica de início. Em relação à etiologia, podemos destacar possíveis causas da fobia. A primeira delas é o condicionamento. Imagine a seguinte situação: João adora brincar com cães e está acostumado a conviver com eles. Em uma determinada ocasião, entretanto, João fazia carícias em um cão o qual o mordeu, provocando muita dor e um sangramento intenso no seu braço. Desde então, João evitou qualquer cachorro, até mesmo fotos de cães. Quando encontrava com um, chorava muito e sentia muita ansiedade. O que ocorreu é que João associou “Cão” com “dor, ameaça” e assim, a resposta incondicionada foi “medo e equiva”. No entanto, nem sempre um evento traumático pode desenvolver uma fobia.
A segunda possível causa de uma fobia é a aprendizagem vicária, ou seja, uma pessoa pode observar outra apresentando intenso medo e ansiedade diante de um objeto fóbico, acaba aprendendo e imitando as reações quando estiver diante do mesmo objeto. Exemplo: imagine um filho observando algumas reações de ansiedade da sua mãe com medo de injeção. Provavelmente, ele irá aprender que injeção é algo ameaçador, extremamente doloroso e a evitará intensamente.
Outro fator que influencia na aquisição das fobias é a instrução ou transmissão de informações. Vamos imaginar que uma pessoa assistiu diversas notícias na televisão e na internet sobre acidentes de avião por um intervalo de tempo considerável. Pode ser que ela interprete o fato de “viajar de avião” como algo muito negativista e ameaçador, tendo em vista todas as notícias e informações transmitidas.
O tratamento mais utilizado tem sido a terapia cognitivo-comportamental por sua eficácia comprovada, por ser breve e direcionada à resolução de problemas. A Casule Saúde e Bem-estar é uma clínica especializada em terapia cognitivo-comportamental que oferece tratamento para as fobias em Juiz de Fora. Os profissionais são experientes e treinados a modificar o quadro fóbico atual do paciente, trazendo uma maior qualidade de vida a eles. Se você conhece alguém ou sofre de fobia, conheça a Casule e agende uma sessão!
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